quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Sou Contra Camelôs

  Na Unicamp está ocorrendo uma invasão de camelôs.
  Sou contra, espero que até o final dessa meditação você também seja.

                                              

   

 Camelô é o comerciante de rua parte da economia informal ou clandestina, com banca improvisada, em especial nas grandes cidades.”

[Wikipédia]

 

 

“A Economia informal envolve as atividades que estão à margem da formalidade, sem firma registrada, sem emitir notas fiscais, sem empregados registrados e sem contribuir com impostos ao governo.”

[Wikipédia]


 


  Você acredita que bom mesmo é ser empresário? 
  Faça isso acontecer.
  Junte algum dinheiro, comece um pequeno negócio.
  Segundo a "crença" de muitos isso basta para ficar rico.

  Vamos ver como isso acontece na pratica...

  Você entra em contato com a Prefeitura, consegue licença para uma barraca de coco na pracinha do seu bairro.
  Evidente que isso tem uma taxa, mas vamos deixar de lado.

  Consegue comprar o coco por 2,50.
  Pagar todos os encargos municipais, estaduais e federais lhe custa mais 1,50.
  Vende o coco por 5 reais, seu lucro é de 1 Real.
  Vendendo 50 cocos por dia consegue 50 reais de lucro.
  Se trabalhar 26 dias no mês tem um ganho de 1300 reais ... você conhece alguém "rico" com essa renda!?

  Essa coisa de comércio é um tanto imprevisível, tem dia que você venderá 100 cocos, mas em outros 10.(dias frios, chuvosos há baixa procura).

  Tem outros fatos.
  Se você não abre sua barraquinha não ganha nenhum dinheiro.
  Sem direito a férias.
  Se não pagar o INSS por fora não estará contando como tempo de contribuição para aposentadoria.
  Se tiver uma doença que o impossibilite de trabalhar ... tem o atendimento no SUS ... mas com a banca fechada não entra dinheiro.
  Coco é um produto que refrigerado até dura bastante, mas é perecível não dá para estocar por muito tempo.

  Ser empresário já não parece tão fácil.

  Esqueçamos qualquer tipo de problema com sua saúde, você é forte como um touro.
  Tudo está bem, você vende 100 cocos por dia e tem a incrível renda de 2600 reais por mês ... ainda não dá pra ficar rico, mas vai sobrevivendo.

  Um cidadão vendo seu "sucesso" compra coco, começa a vender na mesma pracinha sem licença sem encargos, sem impostos.
  Compra o coco pelos mesmos 2,50 mas pode vender a 4,00 e embolsar 1,50 por unidade.

  Claro que as pessoas vão comprar do camelô.
  Se podem comprar o mesmo coco pagando 1 real a menos!

  Na cabeça das pessoas ainda tem a "emotividade".      Deduzem que você é um rico empresário, o camelô é um pai de família se esforçando para levar comida para seus filhos famintos.
  O fiscal abordar sua micro empresa para cobrar todas a licenças legais é normal, aceitável pela população.
  O fiscal apreender a mercadoria do camelô ... é um abuso de autoridade contra um chefe de família com crianças passando fome.

😠   "Em um país com milhões de desempregados a polícia, fiscal, prefeito não devem incomodar o vendedor ambulante, temos que ser solidários..."
[Povo Brasileiro]

 

  E assim a informalidade vai tomando conta.
  Com a conivência e apoio da população.

  Os “intelectuais do povo” querem que “magicamente” surjam vagas com carteiras assinadas.

  Acontece que só firmas legalizadas geram esse tipo de emprego.
  Se a micro empresa crescesse poderia empregar legalmente outro trabalhador, mas nesse ambiente hostil para firma legalizada, mais pessoas preferem a informalidade.

  O problema é que os informais usam toda a infraestrutura da cidade; vias públicas, iluminação, limpeza, hospitais, segurança, educação ...mas não pagam impostos relativos a suas atividades comerciais.

  Quem defende esse tipo de atividade usa o sofisma que eles pagam os impostos embutidos na mercadoria.
  Eu e você também pagamos, isso não nos dispensa de pagar outros encargos.
  Já pensou se seu patrão deixar de depositar seu FGTS com a justificativa que ele já paga outros impostos embutidos!?

  Nossa tolerância e até incentivo a informalidade é outro grande mal da nossa "cultura latina".

  Somada a nossa tolerância com a corrupção e direito dos manos fica fácil entender nosso subdesenvolvimento.

  Não fique deprimido, eu não estou.
  Cultura pode ser mudada, a Internet é uma ótima ferramenta para cada um repensar sua "intelectualidade".




                                        

   

 “Operação contra comércio ambulante no Hospital de Clínicas da Unicamp tem 1 preso.
  Homem preso tinha arma e mercadorias.”

☛ [Globo]
 


Atenção: NÃO é o cidadão da foto, a imagem ilustra a REPORTAGEM.


 

  Conheço (de vista) o homem que foi preso.

  Hoje (20/02/2018) já esta solto e cometendo a mesma ilicitude.

  Depois dizem que o crime não compensa ... em culturas mais civilizadas isso deve ser verdade.

 A IMPUNIDADE ESTRAGA ESSE PAÍS!

  Na Unicamp esta acontecendo uma invasão de camelôs.
  Claro que as pessoas me detestam por ser contra eles ... isso é normal na minha vida.
  Sou um monstro insensível, um alienado de "Direita".

  Em verdade vos digo que sou contra a concorrência desleal.
  Temos um excesso de burocracia e cobrança de impostos, isso torna nosso "capitalismo" de péssima qualidade.
  Em muitos casos é difícil diferenciá-lo do Socialismo.
  Temos que mudar nossas leis de forma a nos tornarmos mais competitivos/civilizados, mas enquanto essas leis estatizantes estiverem em vigor elas tem que valer para todos.

  Na Unicamp tem feirinhas, até onde sei todos são legalizados cadastrados, não tenho nada contra isso.

  Tem lanchonetes e restaurantes, todos dentro da legalidade, vida longa e próspera a eles.

  Acontece que esses comércios funcionam em horários mais "comerciais".
  Se você ou algum parente esta na espera do Pronto Socorro fora dos horários "convencionais" não consegue comprar um saquinho de pipocas, um salgado.

  A Central de Visitas a pacientes internados funciona todos os dias, independente de feriados e pontos facultativos.
  Quero dizer que há uma demanda grande de consumo.
  O movimento não é tão grande que compense um comércio maior abrir, mas para ambulantes devidamente legalizados seria uma boa oportunidade de negócios.

  A Universidade ou Prefeitura (não sei quem controla isso) deveria regularizar a atividade de "alguns" ambulantes nas proximidades do Hospital de Clinicas e Caism, principalmente nos finais de semana.
Barraquinhas, quiosque, pode ser até esses carros adaptados.

  Todo ambulante informal deveria ser EXPULSO.
  Do Brasil e do MUNDO.😊


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 07/05/2018


  UNICAMP INAUGURA ESPAÇO PARA COMÉRCIO DE AMBULANTES AO LADO DO HOSPITAL DE CLÍNICAS
 
  Vinte comerciantes informais estão trabalhando no local a partir desta segunda-feira dia 7.
 
Globo
 
 
 

  Muito bom!

  Precisamos começar a fazer valer a palavra ORDEM em nossa bandeira.
  Assim o PROGRESSO fica menos complicado.